Gosta de peças clássicas? Essa matéria é para você!
A evolução das redes sociais tem afetado profundamente a capacidade de concentração das pessoas. O consumo de informações curtas e selecionadas pelo algoritmo dessas redes sociais, para atrair o público alvo, pode reter as pessoas por horas, consumindo conteúdos irrelevantes, mas que atraem instantaneamente. Isso impede que as pessoas consumam informações que possam agregar valor pessoal e profissional às suas vidas.
Este fenômeno tem afetado a capacidade cognitivas dos jovens já que nasceram nesta geração virtual, mas também tem afetado pessoas mais velhas que também foram atraídas por esta nova forma de comunicação e entretenimento, o que influenciou, por exemplo, na mudança de hábito como se concentrar para ler um livro ou assistir a um bom filme.
De acordo com a pesquisa conduzida pelo Caltech/NSF (2017), o uso excessivvo dessas tecnologias também pode levar a problemas de concentração e afetar negativamente a saúde mental e física, incluindo a qualidade do sono. Esta pesquisa reforça ainda mais a ideia de que é necessário estabelecer um equilíbrio entre o uso dessas redes sociais e a busca por outras fontes de informação e entretenimento que possam agregar valor.
As peças clássicas do teatro são excelentes fontes de cultura e conhecimento em geral. Elas trazem diálogos interessantes, tramas inteligentes e possibilitam a reflexão sobre questões humanas universais. Além disso, as peças clássicas apresentam uma grande variedade de estilos e gêneros, o que torna a leitura mais enriquecedora.
Por isso, escolhemos cinco textos clássicos muitos fáceis de se iniciar o hábito de leitura de peças clássicas teatrais. Confira:
1. “Sonho de Uma Noite de Verão” (William Shakespeare)
“Sonho de Uma Noite de Verão”, de Wiliam Shakespeare, é uma comédia romântica que envolve o rei elfo Oberon e sua esposa Titânia em uma briga por um menino mortal. Vários casais humanos lidam com seus próprios problemas de amor. Quando Oberon ordena ao seu ajudante Puck que aplique um feitiço em Titânia, as coisas ficam confusas e hilárias quando Puck aplica o feitiço errado em um grupo de jovens apaixonados, causando desentendimentos engraçados. No final, tudo se resolve e o amor prevalece.
Esta peça é ideal para iniciantes, pois apresenta personagens cativantes e um enredo simples.
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2. “Édipo Rei” (Sófocles)
“Édipo Rei“, de Sófocles, é uma tragédia grega clássica que segue a jornada do rei Édipo em sua busca pelo assassinato do rei anterior de Tebas, Laio. Conforme Édipo se aproxima da verdade, ele é forçado a enfrentar a realidade de que ele é, na verdade, o assassino procurado e que também é filho biológico e casado com sua própria mãe, a rainha Jocasta.
A peça explora temas como destino, verdade, culpa e redenção.
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3. “Tartufo” (Moliere)
“Tartufo”, de Moliere, é uma comédia de costumes que ridiculariza a hipocrisia religiosa. A peça clássica se concentra em um homem chamado Tartufo, que se faz passar por um santo, mas na verdade é um impostor. Ele consegue enganar a família Orgon, mas sua hipocrisia é finalmente exposta quando ele tenta seduzir a esposa de Orgon.
A peça é uma crítica aos hipócritas e aos que fingem virtude para esconder seus verdadeiros motivos.
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4. “O Talentoso Mr. Ripley” (Patricia Highsmith)
“O Talentoso Mr. Ripley“, de Patricia Highsmith, é uma peça de suspense psicológico que retrata a jornada do personagem Tom Ripley, um jovem ambicioso que se envolve em uma série de crimes, incluindo assassinato, fraude e roubo, ao longo de sua ascensão social. Tom é um personagem complexo e enigmático, que questiona os limites da moralidade e da identidade pessoal.
A peça explora a inveja e a vontade de ascensão social a qualquer custo.
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5. “A Pedra do Reino” (Ariano Suassuna)
Ariano Suassuna é considerado um dos maiores dramaturgos brasileiros e suas peças clássicas são conhecidas por retratar a cultura nordestina de maneira lúdica e engraçada. Uma boa opção para iniciar a leitura de sua obra é a peça “A Pedra do Reino“.
Esta peça é uma sátira política e social que conta a história de um reino fictício no Nordeste brasileiro, onde o rei Dom Sebastião é retratado como um homem enganado e tolo, e seus conselhos são retratados como corruptos. Além disso, a peça é uma crítica ao sistema político e social da época, mas também é divertida e hilária. Se você gosta de humor e de uma boa história, “A Pedra do Reino” é uma ótima escolha.
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Matéria colaborativa de Wilson Teixeira e Rafael Cruz.
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