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Entrevista | Grupo vencedor do VIII Experimentart conta sobre a experiência no projeto: “Surreal”

No dia 6 de novembro, a Hipérion Escola de Artes realizou o VIII Experimentart, um evento de peças curtas escritas pelos estudantes da instituição. Foram quatro peças apresentadas, que competiram em busca do troféu de Melhor Esquete, premiada naquela noite. 

A peça “O Lado do Outro Lado” apresentada por Regina Muniz, Laryssa Orge, Allana Ramos e Cauã Toscano, foi a vencedora da edição. Todos estão há três meses cursando TV e Cinema e, na história da competição, foi o primeiro grupo da etapa ‘Iniciantes’ que saiu vencedor. 

As estudantes Laryssa e Regina ficaram à frente da criação do texto da esquete. Enquanto Orge deu início ao roteiro com definição dos personagens, Regina complementou, chegando a finalizar, como nas palavras de Laryssa “complementou o pensamento uma da outra”. 

Em questão das dificuldades, Regina, que ficou no cargo de diretora, conta que direcionar os integrantes de acordo com o que planejava, foi um desafio. “Cada um tem o seu jeito de interpretar, de atuar (…) e então como a gente tinha uma base do teatro, pra mim conseguir direcionar eles foi maravilhoso, porém desafiador. Ter que direcionar cada um, a entonação, como se comportar e o posicionamento no palco”, declara. 

Como tudo na vida tem uma primeira vez, com este grupo não foi diferente. Um dos integrantes do grupo, Cauã se apresentou pela primeira vez diante de um público espectador. “Me senti muito realizado. Fazer uma peça, uma esquete, diante de uma galera olhando, foi maravilhoso. Bateu um nervosismo antes, mas fiquei mais nervoso nos ensaios do que na apresentação”, conta o estudante em tom humorado. 

Nos preparativos da esquete, houveram momentos de estresse mas que foram passageiros. Bate-boca, discussões, porém essas e outras reações aconteceram à flor da pele, devido a proximidade da apresentação. Uma parte interessante, é a separação entre momentos diferentes. “Nós somos amigos no curso e dentro do trabalho tem essa condição de autoridade, do diretor com o ator, então em algum momento vai haver uma discussão, uma discordância mas no final a gente tudo se resolve”, diz Laryssa.

A paixão pelo teatro e o futuro na atuação

O teatro faz parte da vida de todos os integrantes do grupo. Regina, que também trabalha como influencer, tem envolvimento com as artes cênicas desde os dez anos. Segundo ela, o palco é sua vida e que não imagina estar fora dele. Já o Cauã, que também ama a arte, passou por momentos como a falta de incentivo vindo da própria família. Porém, em meio ao seu crescimento, demonstrou aos familiares a certeza paixão pelo teatro e enfim, pôde ingressar em um curso da área. Laryssa tem uma história parecida com a de Cauã e que mesmo tendo obrigações que a desmotivou em alguns momentos, criou coragem e faz o que verdadeiramente ama. 

A jovem Allana é outra amante das artes, que sempre teve apoio de sua família, da sua mãe principalmente. Segundo ela, tudo foi acontecendo de acordo com seu tempo; primeiro ela cursou a graduação em Ciências Biológicas e após a sua jornada na universidade, adentrou nas artes se matriculando na Hiperion. 

Em relação ao futuro, todos querem seguir no caminho da atuação. Allana, que já é graduada, acredita que dá pra fazer as duas coisas. “Posso salvar um golfinho ali, fazer uma peça aqui”, diz ela em meio aos risos. Continuando, ela conta que após a apresentação de seu grupo, assistiu a mais duas e quando chegou em sua residência, sua vontade era fazer mais uma vez, então ela se vê futuramente formada e nos palcos da vida assim como seus colegas.

A vitória no Experimentart

Sobre vencer o Experimentart, o grupo não esconde a felicidade. “Foi surreal. Estamos há quatro meses aqui no curso e apresentar uma esquete, ganhar assim de cara, foi uma realização pessoal e também de todo o grupo”, conta Regina. Cauã remete o acontecimento a maior premiação do cinema: “Eu imaginei a gente no Oscar ali e foi muito legal ter ganho e ver que algumas pessoas ficaram felizes pela nossa vitória também”.

Além de ganhar o troféu, o grupo assim como outros, poderão apresentar as peças curtas em festivais, exposições e eventos semelhantes. Sendo questionados sobre a possibilidade da esquete ser apresentada futuramente, o grupo não descarta. “Sobre o texto, podemos até transformar em algo maior. Foi nossa primeira peça, então vamos explorar aí e quem sabe lá na frente quando estivermos todos formados, a gente possa apresentar mais uma vez.”, diz Regina.

Continue acompanhando o que há de mais relevante no mundo das artes aqui na Hipérion News!

Rafael Cruz

Jornalista e apaixonado por cinema, música e séries. Bora assistir um belo drama ou um terror?

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