Destaque em Cannes, o longa “A Flor do Buriti“, dirigido pela brasileira Renée Nader Messora em parceria com o cineasta português João Salaviza, venceu o prêmio de melhor equipe (prix d’ensemble) na mostra Um Certo Olhar (Un Certain Regard), que compõe o evento. (via Folha de SP)
Também na mostra, a produção “How to Have Sex“, de Molly Manning Walker, venceu o prêmio principal; “Augure” venceu o prêmio nova voz; “Goodbye Julia” levou o prêmio de liberdade, enquanto “The Mother of All Lies” e “Hounds” levaram o prêmio de direção e júri, respectivamente.
A mostra Um Certo Olhar, considerada a segunda principal seção de Cannes, premia cineastas que estão no início de sua carreira. No entanto, essa é a segunda vez em que Renée e Salaviza são premiados no festival. A primeira foi em 2018 com o filme “Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos“.
“A Flor do Buriti” acompanha os últimos 80 anos dos Krahô, na comunidade da Aldeia da Pedra Branca, norte do Tocantins. Explorando desde o massacre dos anos 1940 – perpetradas por dois fazendeiros da região, onde morreram dezenas de indígenas – o documentário aborda como as violências praticadas naquele momento continuam a ecoar na memória das novas gerações, que ainda resistem e seguem em luta pela Terra Indígena Kraholândia .
Além do longa, o Brasil se fez presente em Cannes com as produções: “Retratos Fantasmas“, de Kleber Mendonça Filho, “Levante” de Lillah Halla e “Firebrand“, produção internacional dirigida pelo brasileiro Karim Aïnouz. Este último, foi o único filme dirigido por um brasileiro que competiu pela Palma de Ouro (principal prêmio da competição).
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