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Dia do Teatro: 5 peças teatrais brasileiras mais icônicas

Dia do Teatro: Cinco peças teatrais brasileiras mais icônicas. Foto: Divulgação.

Em 19 de setembro, celebra-se o Dia Nacional do Teatro. Esta data tem como objetivo valorizar não apenas uma das manifestações mais antigas da humanidade, mas também reconhecer os profissionais que dedicam suas vidas às artes cênicas. No Brasil, o teatro é uma expressão cultural vibrante, que aborda questões importantes para a sociedade e celebra a diversidade.

Neste artigo, apresentamos cinco peças teatrais que se tornaram fundamentais para a dramaturgia brasileira. Cada uma delas, com sua narrativa única, não apenas entreteve o público, mas também impactou e marcou a vida daqueles que admiram as artes cênicas.

O Pagador de Promessas – Dias Gomes

Dia do Teatro. Filme "O Pagador de Promessas". Foto: Divulgação.
Filme “O Pagador de Promessas”. Foto: Divulgação.

“O Pagador de Promessas”, escrita pelo dramaturgo brasileiro Dias Gomes, é uma das peças teatrais mais famosas do país. A obra conta a história de Zé Burro, que viaja de sua aldeia, no interior da Bahia, até Salvador, carregando uma cruz. Seu objetivo era depositá-la em um altar para agradecer a Santa Bárbara pelo seu burro Nicolau, que estava doente. No entanto, ao longo de seu trajeto, ele enfrenta as mentiras, a corrupção e a ganância que permeia a sociedade.

Escrita na década de 1960, a peça inspirou um filme homônimo lançado em 1962. O longa venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes e também concorreu ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (atualmente Melhor Filme Internacional).

Roda Viva – Chico Buarque

Dia do Teatro. Roda Viva, peça teatral de Chico Buarque, encenada durante a década de 1960. Foto: Divulgação/Acervo Flavio Imperio.
Roda Viva, peça teatral de Chico Buarque, encenada durante a década de 1960. Foto: Divulgação/Acervo Flavio Imperio.

“Roda Viva” é uma peça escrita por Chico Buarque em 1967. O drama acompanha Benedito da Silva, um cantor que decide mudar de nome para agradar o público. Adotando ao nome de Ben Silver, é lançado como um canto de iê-iê (rock), mas, aderindo às novas tendências, transforma-se em um compositor engajado, sendo rebatizado de Benedito Lampião, até ser descartado pela indústria do entretenimento.

A peça estreou no Rio de Janeiro em 1968 e contou com a atriz Marieta Severo no elenco principal. Além da peça, Chico compôs uma canção tema com o mesmo título.

O Beijo no Asfalto – Nelson Rodrigues

Dia do Teatro. Capa do livro "O Beijo no Asfalto". Foto: Divulgação.
Capa do livro “O Beijo no Asfalto”. Foto: Divulgação.

“O Beijo no Asfalto” é uma peça escrita por Nelson Rodrigues e publicada no início da década de 1960. A obra narra a história de Arandir, um rapaz que beija um homem desconhecido que foi atropelado na sua frente. No entanto, essa ação, motivada por um ato de misericórdia, acaba saindo na primeira capa de um jornal, fazendo a vida de Arandir virar de cabeça para baixo.

A peça foi encenada pela primeira vez em 1961 e contou com grandes nomes no elenco, incluindo Fernanda Montenegro, Fernando Torres, Ítalo Rossi e Suely Franco. Ao longo dos anos, ganhou várias adaptações e também uma versão em quadrinhos.

Morte e Vida Severina – João Cabral de Melo Neto

Dia do Teatro. Adaptação de Morte e Vida Severina. Foto: Memória Globo.
Adaptação de Morte e Vida Severina. Foto: Memória Globo.

“Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, é uma das peças mais marcantes da dramaturgia brasileira. Escrita em 1955, a história aborda Severino, que deixa o sertão e vai para o litoral em busca de uma vida melhor. No meio do caminho, ele conhece outros moradores do sertão nordestino que, assim como ele, também sofrem com o esquecimento que o local recebe do Estado e das autoridades.

A peça foi encenada pela primeira vez no final da década de 1950 pelo grupo Norte Teatro Escola do Pará. Em 1977, a obra ganhou uma adaptação para os cinemas, e em 1981, ganhou uma versão especial em teleteatro com José Dumont e Elba Ramalho.

O Auto da Compadecida – Ariano Suassuna

Dia do Teatro. Adaptação de O Auto da Compadecida (2000). Foto: Globo Filmes.
Adaptação de O Auto da Compadecida (2000). Foto: Globo Filmes.

“O Auto da Compadecida” é uma peça escrita por Ariano Suassuna em 1955. O enredo conta a história de João Grilo e Chicó, dois amigos pobres que tentam viver em meio a várias adversidades. Eles se envolvem em uma série de situações inusitadas, incluindo enganos e fraudes, para sair da miséria.

Considerado “o texto mais popular do teatro brasileiro”, o Auto da Compadecida ganhou sua primeira adaptação cinematográfica em 1969, sob o título de “A Compadecida”. Em 1999, a Rede Globo lançou uma minissérie inspirada na peça, que foi transformada em longa-metragem em 2000, tornando-se uma das produções mais marcantes do cinema nacional. Estrelado por Selton Mello e Matheus Nachtergaele, o longa ganhou uma continuação que chegará aos cinemas em 25 de dezembro deste ano.

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Rafael Cruz

Jornalista e apaixonado por cinema, música e séries. Bora assistir um belo drama ou um terror?

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