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Jenna Ortega tem uma opinião forte sobre remakes com protagonistas femininas: “Não quero ver uma James Bond”

Jenna Ortega se posiciona contra remakes com protagonistas femininas. Foto: Reprodução/Instagram.

A atriz norte-americana Jenna Ortega retornará às telonas com “Beetlejuice Beetlejuice“, a sequência do clássico de 1988 dirigido por Tim Burton. Enquanto o filme não estreia, Jenna e seus colegas de elenco estão promovendo a produção, oferecendo novidades que aguçam a imaginação dos espectadores. Afinal, “Beetlejuice” é uma das melhores obras de Burton, e os materiais divulgados até agora indicam que a continuação manteve a essência do primeiro filme.

Além de comentar sobre o filme, os atores também discutem questões mais amplas, incluindo a situação atual do cinema. Por exemplo, remakes ou reboots de clássicos que trocam o gênero do protagonista têm dividido Hollywood recentemente. Ortega, que agora é uma das atrizes mais populares da indústria, se posiciona contra essa prática e defende a criação de novas histórias para protagonistas femininas.

“Eu adoro que haja muito mais protagonistas femininas hoje em dia; acho isso tão especial, mas deveríamos ter nossas próprias histórias”, disse ela em entrevista à MTV. “Eu não gosto quando é como um spin-off — eu não quero ver algo como uma mulher ‘James Bond’, sabe? Quero ver uma nova personagem incrível sendo criada”, acrescentou.

A percepção de Jenna Ortega sobre a importância de personagens femininas em histórias originais ecoa um sentimento compartilhado por muitos: a criação de uma identidade forte e única no imaginário do público é essencial para o sucesso de qualquer obra. Quando os personagens, especialmente os icônicos, são alterados em termos de sexo ou características físicas, isso pode gerar um forte estranhamento e até rejeição por parte do público. Essa rejeição tem se tornado cada vez mais comum em diversas produções, resultando em prejuízos significativos para os estúdios.

Um exemplo recente é o remake de “Ghostbusters” de 2016, que substituiu o elenco masculino original por mulheres. Apesar de suas intenções de renovação, o filme enfrentou críticas ferozes e não atingiu o sucesso esperado, evidenciando que simplesmente alterar características de personagens existentes não garante aceitação do público, resultando em consequências financeiras negativas para as produções envolvidas.

Ghostbusters (2016). Foto: Reprodução/Columbia Pictures.
Foto: Reprodução/Columbia Pictures.

Jenna Ortega acerta ao sugerir que, ao invés de modificar personagens já estabelecidos, a arte deveria focar na criação de novas e cativantes figuras femininas no cinema. Exemplos de sucesso são abundantes quando a criatividade dos roteiristas é utilizada para desenvolver personagens autênticos desde “Mulher-Maravilha”, que revitalizou o papel das mulheres no gênero de super-heróis com uma protagonista forte e icônica, até “Barbie”, que mostrou que Hollywood tem o potencial de entregar histórias originais protagonizadas por mulheres, sem a necessidade de modificar tais produções. Essas obras mostraram que novas narrativas, quando bem construídas, não só conquistam o público como também se tornam fenômenos culturais, reforçando a importância de se apostar em personagens originais e relevantes para todos.

Continue acompanhando o que há de mais relevante no mundo das artes aqui no Blog Hipérion!

Rafael Cruz

Jornalista e apaixonado por cinema, música e séries. Bora assistir um belo drama ou um terror?

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