Ao longo da história do cinema, presenciamos momentos que capturaram a essência da arte cinematográfica e ficaram marcados na memória do público. Todos nós temos uma cena favorita de um filme que se tornou icônica e memorável com o passar do tempo, revolucionando não só o gênero, mas o cinema em si. Você pode até não ter visto o filme, mas certamente reconhecerá essas cenas.
Neste artigo, revisitaremos as cinco cenas mais icônicas da história do cinema. Sejam elas dramáticas, românticas ou assustadoras, todas contribuíram para moldar o cinema como conhecemos hoje.
A dança da chuva em “Cantando na Chuva” (1952)
“Cantando na Chuva” (1952) é uma comédia musical e acompanha uma dupla de atores bem famosos do cinema mudo em Hollywood. Eles têm uma química excelente nas telas mas não possuem relacionamento amoroso fora delas – apesar de muitos apostarem nisso. Com a transição do cinema mudo para o cinema falado, eles precisam fazer de tudo para manter a fama que conquistaram.
A cena mais marcante do filme é onde Don Lockwood, personagem interpretado por Gene Kelly, realiza o número musical cantando “Singin’ in the Rain” em meio à chuva. Com uma bela voz, um lindo terno e um guarda-chuva, Gene entregou uma das cenas mais icônicas do cinema, que ficou gravada na cultura pop.
O vaso feito em “Ghost: Do Outro Lado da Vida” (1990)
“Ghost: Do Outro Lado da Vida” foi um dos maiores sucessos da década de 1990. A trama conta a história de Sam (Patrick Swayze), um executivo que namora Molly (Demi Moore). Após ser morto em um assalto, seu espírito permanece na Terra. Preocupado com o perigo que Molly enfrenta, ele procura uma médium para ajudá-la.
O filme conquistou o público com uma cena específica. Molly está sozinha em casa, na roda de oleiro, fazendo um vaso. Seu namorado aparece por trás, estendendo a mão e estragando o vaso em processo. Juntos, eles fazem outro vaso e se beijam ao som de “Unchained Melody”, cantada pela dupla The Righteous Brothers.
O assassinato no banheiro em “Psicose” (1960)
“Psicose” (1960) marcou o mundo do terror e é considerado o melhor filme do gênero por muitos críticos. O filme acompanha Marion Crane (Janet Leigh), uma secretária que rouba US$ 40 mil de sua empresa e foge para começar uma nova vida. No meio do caminho, uma forte tempestade surge, obrigando ela a se hospedar em um velho hotel administrado por Norman Bates (Anthony Perkins). No entanto, o que deveria ser uma simples estadia transforma-se num verdadeiro horror.
A cena icônica do filme ocorre quando Marion entra no banheiro para um banho relaxante. De repente, a cortina do chuveiro é puxada, revelando uma figura feminina com uma faca. Close-ups frequentes entre a faca e Marion criam uma atmosfera tensa e vulnerável, prendendo a atenção do espectador.
O espaguete em “A Dama e o Vagabundo” (1955)
“A Dama e o Vagabundo” (1955) é um dos clássicos mais memoráveis da Disney. A animação conta a história de Lady, uma cadela que se sente desconfortável com a chegada de um bebê em sua casa. Depois de algumas peripécias, ela acaba vagando pelas ruas, onde conhece o vira-lata Tramp, e um romance começa a florescer entre eles.
O filme também é famoso por uma cena icônica: o casal de cães tem um jantar romântico e compartilha um prato de espaguete. Eles se beijam quando, acidentalmente, pegam o mesmo macarrão. Essa cena encantou o público e foi recriada em muitos filmes de romance.
Darth Vader e Luke Skywalker em “Star Wars – Episódio V: O Império Contra-Ataca” (1980)
“Star Wars – Episódio V: O Império Contra-Ataca” (1980) acompanha Luke Skywalker (Mark Hamill), que é treinado por Yoda para ser um cavaleiro Jedi. Han Solo (Harrison Ford) corteja a Princesa Leia (Carrie Fisher), enquanto Darth Vader retorna para combater as forças rebeldes que tentam salvar a galáxia
Quando o assunto é criar cenas icônicas, a franquia “Star Wars” faz isso com maestria. Em “O Império Contra-Ataca”, Luke Skywalker e Darth Vader protagonizam uma luta com sabres de luz. Durante a batalha, Luke acusa Vader da morte de seu pai. Surpreendentemente, Darth responde: “No, I am your father”, traduzindo, “Não, eu sou o seu pai”. Essa cena entrou para uma das mais emblemáticas da franquia e da história do cinema.
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