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Marlon Brando: Rebeldia, talento e revolução na arte de atuar (Parte 1)

Marlon Brando: Vida e obra. Foto:Ed Clark The LIFE Picture Collection/Shutterstock.

Marlon Brando Jr., um ícone que viria a revolucionar a atuação no cinema, teve uma infância marcada por eventos e circunstâncias que prenunciavam o início de uma vida extraordinária. Nascido em 3 de abril de 1924, em Omaha, Nebraska, ele era o caçula de três filhos de Marlon Brando Sr., um fabricante de pesticidas e alimentos químicos, e Dorothy Julia Pennebaker, conhecida como Dodie, uma mulher à frente de seu tempo com aspirações artísticas e um espírito rebelde. A família Brando tinha raízes diversas, incluindo descendência alemã, holandesa, inglesa e irlandesa, com antepassados que se aventuraram em Nova York desde o início dos anos 1700.

Dodie: Inspiração e sombra no caminho de Marlon Brando

Marlon Brando e sua mãe Dodie Brandon. Foto: quora.com
Marlon Brando e sua mãe Dodie Brandon. Foto: quora.com

Dodie, não apenas uma mãe, mas também uma atriz e administradora de teatro, introduziu Brando e suas irmãs, Jocelyn e Frances, ao mundo das artes desde cedo. Ela tinha um talento especial para reconhecer e cultivar talentos, tendo ajudado Henry Fonda a dar os primeiros passos em sua carreira. No entanto, sua luta contra o alcoolismo lançou uma sombra sobre a infância de Brando. 

Crescendo em uma família de alcoólatras, com ambos os pais, Dodie e Marlon Brando Sr., ingressando nos Alcoólicos Anônimos, a relação de Brando com sua mãe foi profundamente afetada. Em seu livro ” Brando: músicas que minha mãe me ensinou”, Brando revelou: “A angústia que sua bebida produzia era que ela preferia ficar bêbada a cuidar de nós.” Esta realidade dolorosa marcou Brando, influenciando sua percepção e suas relações familiares.

Apesar dos desafios impostos pelo hábito de beber de Dodie, ela era conhecida por ser uma personalidade vibrante, trabalhando como atriz e administradora de teatro, além de fumar, usar calças e dirigir carros — comportamentos considerados avançados para a maioria das mulheres no início do século XX.

Essa complexidade de Dodie, uma mulher com um espírito indomável e um problema de alcoolismo, ofereceu a Brando um exemplo de vida intensa, mas também de dificuldades emocionais, modelando o ator em formação com experiências que ele levaria para sua futura carreira no teatro e no cinema.

A complexidade da relação de Brando com seus pais tornou-se ainda mais evidente com seu desdém pelo pai, que raramente mostrava aprovação pelas ações do filho. A família, em busca de estabilidade, mudou-se para Evanston, Illinois, devido ao trabalho do pai, e, após uma breve separação, se reuniu em Santa Ana, Califórnia, antes de se estabelecer em uma fazenda em Libertyville, Illinois.

Brando em Libertyville: Entre travessuras e descobertas artísticas

Durante sua estadia em Libertyville, Brando, conhecido carinhosamente como “Bud”, já mostrava ser um prodígio na imitação, uma habilidade que ele aprimorou brincando com as crianças vizinhas e imitando animais da fazenda para distrair sua mãe. 

Sua irmã Jocelyn foi a primeira a perseguir seriamente uma carreira de atriz, enquanto Frances se voltou para a profissão de professora. Neste ambiente, Brando enfrentou desafios acadêmicos significativos, incluindo ser reprovado e eventualmente expulso da Libertyville High School por um ato de rebeldia juvenil, especificamente por andar de moto pelos corredores da escola.

Marlon Brandon e seus colegas da escola em Libertyville. Foto: Reprodução/Cook Memorial Public Library.
Marlon Brandon e seus colegas da escola em Libertyville. Foto: Reprodução/Cook Memorial Public Library.

Este comportamento rebelde levou seu pai a tomar uma decisão drástica: enviar Brando para a Shattuck Military Academy em Faribault, Minnesota, uma academia militar onde o próprio pai havia estudado. A esperança era que a disciplina rígida da academia corrigisse o comportamento do jovem Brando. No entanto, sua propensão para travessuras não foi atenuada pela mudança de ambiente. Uma das mais notáveis ocorreu quando ele, numa noite, subiu furtivamente na torre do sino da academia, removeu o badalo de 70 quilos, carregou-o por 200 metros e o enterrou. Demonstrando uma astúcia incomum, Brando chegou a organizar um comitê para investigar o sumiço do badalo, mantendo-se a salvo de suspeitas. Apesar de nunca ter sido pego por essa particular façanha, sua série de infrações resultou em sua expulsão.

Apesar dessa reviravolta, a estadia de Brando na Shattuck Military Academy revelou uma faceta importante de sua personalidade e talento. Lá, ele começou a se destacar no teatro, canalizando sua energia rebelde e criatividade para a atuação.  

Brando não se deixou abater, trabalhando como escavador de valas antes de tentar, sem sucesso, alistar-se no Exército devido a uma lesão prévia no joelho. A infância e adolescência de Marlon Brando, repletas de desafios, rebelião e exposição precoce ao mundo do espetáculo, moldaram não apenas o homem que ele se tornaria, mas também o ator lendário, cujo talento e técnica influenciariam gerações de atores e admiradores do cinema mundial.

O Início de uma lenda em Nova York

A transição de Marlon Brando para Nova York, ocorrida em 1943 quando ele tinha 18 anos, não foi apenas uma mudança geográfica, mas o início de uma jornada que transformaria profundamente sua vida e carreira. 

Motivado pelo exemplo de suas irmãs e por um crescente interesse pela atuação, Brando decidiu buscar em Nova York a educação e as oportunidades que moldariam seu futuro como ator. Sua chegada à metrópole representou um mergulho no mundo da arte dramática, oferecendo-lhe um sentido de pertencimento e aceitação que ele raramente havia experimentado antes.

Em um documentário de 1988, “Marlon Brando: The Wild One“, sua irmã Jocelyn relembrou como a atuação se tornou uma paixão para Brando desde cedo, iluminando um momento de revelação que ele teve ainda na escola, particularmente após sua envolvente participação em uma peça teatral. Essa paixão precoce pela atuação foi o que inicialmente o levou a Nova York, onde, segundo George Englund em uma biografia da A&E sobre Brando, ele encontrou um ambiente acolhedor onde, pela primeira vez, ouviu elogios sinceros sobre si mesmo. Esta experiência nova e transformadora não apenas reforçou sua decisão de perseguir a carreira de ator, mas também lhe deu a confiança necessária para enfrentar os desafios que essa escolha acarretaria.

Nos primeiros meses na cidade, Brando enfrentou a realidade desafiadora de viver com recursos limitados, dormindo em sofás de amigos e compartilhando espaços com futuros nomes do teatro e da produção. Essa fase de sua vida foi marcada por um espírito de camaradagem e descoberta, à medida que se adaptava à vida na cidade grande. Para se sustentar, Brando encontrou trabalho como operador de elevador na Best & Co., uma loja de departamentos de Nova York. 

Conforme relatado em sua autobiografia, “Brando: músicas que minha mãe me ensinou”, essa experiência foi seguida por breves passagens como garçom, cozinheiro de lanches em uma lanchonete e até mesmo como vigia noturno em uma fábrica.

Crescimento artístico no berço do teatro Off-Broadway

Durante este período inicial de sua estadia na cidade, ainda aos 18 anos, Marlon Brando embarcou em uma jornada de aprendizado na Dramatic Workshop. A escola, sob a liderança do encenador expatriado alemão Erwin Piscator desde 1940, se tornou um berço de talentos, contribuindo consideravelmente para o ressurgimento do teatro Off-Broadway. Entre o corpo docente estavam figuras notáveis como Lee Strasberg e Stella Adler, e entre os alunos, além de Brando, estavam Tony Curtis, Beatrice Arthur, Walter Matthau, Tennessee Williams e Elaine Stretch.

Esinamento único de Stella Adler: Inovação e instinto no coração da atuação

Foi sob a orientação de Stella Adler, uma proeminente professora de atuação cuja metodologia se baseava no sistema Stanislavski, que Brando, um estudante ávido e entusiasta, abraçou a oportunidade de aprofundar seu entendimento da arte da atuação. 

A notável capacidade de Brando para o realismo e sua percepção aguçada se tornaram evidentes desde o início de sua instrução. Um incidente particular durante uma aula ilustra vividamente sua abordagem única à atuação. 

Adler desafiou a classe a agir como galinhas enquanto uma bomba nuclear imaginária estava prestes a cair, um exercício destinado a provocar reações instintivas e genuínas. Enquanto a maioria dos alunos entrava em pânico, cacarejando e correndo em desordem, Brando optou por uma reação mais medida e introspectiva, sentando-se calmamente e fingindo botar um ovo. Quando questionado por Adler sobre sua escolha não convencional, Brando respondeu com um toque de humor: “Sou uma galinha – não sei o que é uma sirene de ataque aéreo”.

Esse momento não apenas demonstrou sua capacidade de pensar de forma independente, mas também destacou sua propensão para infundir suas performances com uma profundidade emocional e uma originalidade que se desviavam das normas estabelecidas. 

Brando contra o método: A Crítica ao ensino de Lee Strasberg e a verdadeira influência de Stella Adler

A relação de Marlon Brando com as técnicas de atuação foi complexa e multifacetada, evidenciando-se particularmente em sua visão crítica sobre o Método de Lee Strasberg. Brando esteve entre as primeiras turmas da fundação do Actors Studio (1947), imergindo-se em um ambiente que se tornaria central para o desenvolvimento do Método de atuação nos Estados Unidos

Marlon Brandon no Actor Studios. Foto: Pinterest.
Marlon Brandon no Actor Studios. Foto: Pinterest.

Apesar de frequentemente ser associado a este método, Brando expressou seu descontentamento com os ensinamentos de Strasberg, que, segundo ele, nunca contribuíram significativamente para o seu desenvolvimento como ator.  Brando compartilhou suas experiências e percepções com uma franqueza característica: “Depois que tive algum sucesso, Lee Strasberg tentou receber o crédito por me ensinar a atuar. Ele nunca me ensinou nada. Ele teria reivindicado o crédito pelo sol e pela lua se acreditasse que poderia escapar impune. Ele era um homem ambicioso e egoísta que explorava as pessoas que frequentavam o Actors Studio e tentava se projetar como um oráculo e guru atuante. Algumas pessoas o idolatravam, mas nunca soube por quê. Às vezes eu ia ao Actors Studio nas manhãs de sábado porque Elia Kazan estava ensinando, e geralmente havia muitas garotas bonitas, mas Strasberg nunca me ensinou atuação. Stella Adler fez, e mais tarde Kazan.”

Brando não apenas aprendeu com Adler e Kazan; ele os transcendeu, trazendo para o cinema uma abordagem à atuação que era ao mesmo tempo natural e profundamente envolvente. Dustin Hoffman, refletindo sobre a técnica de Brando, destacou sua habilidade de manter conversas casuais no set, iniciando o diálogo apenas quando sentia que poderia ser tão natural quanto a conversa que precedia a ação. Essa abordagem, embora às vezes vista como desafiadora, era na verdade uma manifestação de seu compromisso com a autenticidade.

A abordagem inovadora de Brando à atuação não apenas desafiou as normas existentes, mas também pavimentou o caminho para futuras gerações de atores. Seu legado não é apenas o de um ator que trouxe realismo e profundidade emocional para seus papéis, mas também o de um pioneiro que redefiniu o que significava atuar, tanto no palco quanto na tela.

Brando, Somlyo e o caldeirão cultural da gênese de uma lenda

Durante esse período, Brando também viveu com Roy Somlyo, que mais tarde se tornaria um renomado produtor da Broadway, quatro vezes vencedor do Emmy. A convivência com figuras tão inspiradoras e o ambiente cultural vibrante de Nova York foram cruciais para o desenvolvimento de Brando, tanto pessoal quanto profissionalmente. Através dessas experiências — desde os trabalhos humildes até os encontros com futuras lendas do teatro — Brando começou a forjar a resiliência e a perspectiva única que o levariam a se tornar um dos atores mais icônicos de sua geração.

No início de sua carreira, entre 1944 e 1951, Marlon Brando explorou as profundezas do Sistema Stanislavski, aplicando suas técnicas em papéis de verão em Sayville, Nova York, em Long Island. Apesar de seu talento inegável, Brando se tornou conhecido por seu comportamento errático e insubordinado, o que o levou a ser expulso do elenco de uma produção da New School em Sayville. Contudo, sua paixão e habilidade não passaram despercebidas, e ele logo foi descoberto em uma peça produzida localmente.

Ascensão de Brando na Broadway

Marlon Brandon para a peça "I Remember Mama". Foto: Stella Adler Life in Art.
Marlon Brandon para a peça “I Remember Mama”. Foto: Stella Adler Life in Art.

Em 1944, Brando fez sua estreia na Broadway com o drama agridoce “I Remember Mama”, interpretando o filho de Mady Christians. Apesar de não ser escolhido para “O Mistress Mine”, após uma audição em que não leu suas falas, sua atuação como um veterano angustiado em “Truckline Café” lhe rendeu o título de “jovem ator mais promissor” pelos críticos de teatro de Nova York, apesar da peça ter sido um fracasso comercial. Sua carreira na Broadway continuou a crescer com papéis em “Nasce uma Bandeira” e ao lado de Katharine Cornell em “Candida”, demonstrando sua versatilidade e comprometimento com a arte.

Brando também teve a oportunidade de trabalhar com Tallulah Bankhead em “The Eagle Has Two Heads” em 1945, apesar de uma audição desastrosa. A turnê pré-Broadway foi tumultuada, mas serviu como um aprendizado crucial para Brando, culminando em um confronto que destacou sua capacidade de atuar com “grande poder e paixão”. A despeito das críticas mistas ao longo da turnê, Brando recebeu elogios por sua performance em algumas paradas.

Brando e “Um Bonde Chamado Desejo”: A audição que transformou sua carreira

Marlon Brandon em "Um Bonde Chamado Desejo". Foto: Reprodução/Warner Bros.
Marlon Brandon em “Um Bonde Chamado Desejo”. Foto: Reprodução/Warner Bros.

Um ponto de virada na carreira de Marlon Brando ocorreu em 1947, marcado pela oportunidade de interpretar Stanley Kowalski na icônica peça de Tennessee Williams, “Um Bonde Chamado Desejo”, sob a direção de Elia Kazan. Este papel não apenas solidificou sua reputação no teatro, mas também pavimentou o caminho para sua transição bem-sucedida para o cinema. A jornada para conseguir este papel emblemático foi tão única quanto o próprio Brando.

Depois de uma audição impressionante para “Um Bonde Chamado Desejo” em agosto de 1947, que deixou Kazan admirado, o diretor deu a Brando dinheiro para pegar um ônibus até Massachusetts para um teste adicional com o próprio dramaturgo Tennessee Williams. No entanto, Brando, em um típico espírito rebelde e despreocupado, gastou o dinheiro em suprimentos para festas, optando por pegar carona até Massachusetts uma semana depois. Sua chegada tardia poderia ter causado uma má impressão, mas Brando, sempre carismático e habilidoso, dissipou quaisquer sentimentos negativos ao consertar um fusível  e um vaso sanitário quebrado na casa de Williams. A leitura subsequente do papel foi tão convincente que selou o acordo, assegurando a Brando o papel que revelaria seu talento sobrenatural ao mundo.

Um Bonde Chamado Desejo”: Conflitos e redenção na Nova Orleans Pós-Guerra

A peça ‘Um Bonde Chamado Desejo” é ambientada na vibrante e decadente Nova Orleans do pós-guerra, centrando-se na trágica história de Blanche DuBois, uma mulher de origens aristocráticas que, após perder sua mansão familiar e ser dispensada de seu trabalho como professora, busca refúgio na humilde casa de sua irmã Stella e do cunhado, Stanley Kowalski. À medida que Blanche luta para se acomodar à vida modesta e confronta os próprios demônios internos, sua presença desencadeia uma série de tensões e revelações que ameaçam desestabilizar o frágil equilíbrio do lar. O drama explora temas profundos de ilusão versus realidade, o choque entre as velhas e novas ordens sociais do sul dos Estados Unidos, e a eterna busca por um lugar de pertencimento e redenção. 

O Incidente sangrento: Arte do realismo em ‘Um Bonde Chamado Desejo”

Depois de conquistar o papel em “Um Bonde Chamado Desejo”, Marlon Brando se entregou de corpo e alma à performance, mantendo sua presença no palco por cerca de um ano. A rotina diária de apresentações, no entanto, começou a se mostrar monótona, levando Brando a procurar maneiras de injetar alguma excitação em seu cotidiano. 

Nos bastidores da peça, ele encontrou uma dessas oportunidades em um incidente memorável envolvendo um confronto com um ajudante de palco que era boxeador amador. Buscando escapar da monotonia, Brando instigou o ajudante a não pegar leve, o que acabou resultando em seu nariz quebrado durante uma das performances.

Marlon Brando e Jessica Tandy na peça "Um Bonde Chamado Desejo". Foto: Shutterstock.
Marlon Brando e Jessica Tandy na peça “Um Bonde Chamado Desejo”. Foto: Shutterstock.

Esse evento nos bastidores transbordou para o palco de uma maneira surpreendentemente autêntica quando Brando, com o rosto ensanguentado e machucado, entrou em cena. Jessica Tandy, sua co-estrela, agiu rapidamente, improvisando e chamando-o de “Seu idiota”, sugerindo que a lesão era o resultado de uma briga de rua. 

Este momento não apenas evidenciou a dedicação de Brando à realidade de seu personagem, mas também destacou sua disposição para incorporar elementos não convencionais em sua atuação, enriquecendo assim a experiência teatral com um nível de realismo e imprevisibilidade excepcionais.

A fortuna de um nariz quebrado: O acidente que elevou o apelo de Brando

Após o incidente em que Brando quebrou o nariz, a produtora Irene Selznick tentou convencê-lo a consertá-lo. Resistindo a esse conselho, Brando manteve sua aparência, uma decisão que Selznick mais tarde elogiaria, afirmando: “Sinceramente, acho que aquele nariz quebrado fez fortuna”. Ela acreditava que a imperfeição conferia a Brando um apelo sexual único, comentando que “Ele era lindo demais antes”

Essa peculiaridade não apenas acrescentou à aura enigmática de Brando, mas também destacou a sua disposição para abraçar plenamente os aspectos físicos de seus papéis, solidificando seu status como um ícone que não seguia o caminho convencional, dentro e fora do palco.

Marlon Brando: Uma força inovadora que redefiniu os padrões globais de atuação

Marlon Brando em "Um Bonde Chamado Desejo". Foto: Reprodução/Warner Bros.
Marlon Brando em “Um Bonde Chamado Desejo”. Foto: Reprodução/Warner Bros.

A performance de Marlon Brando como Stanley Kowalski em ” Um Bonde Chamado Desejo ” não foi apenas um marco em sua carreira, mas também um ponto de virada para o teatro e o cinema. Com sua intensidade bruta e animalística, Brando trouxe uma nova dimensão ao personagem, quebrando convenções teatrais e refletindo as complexidades e a crueza da natureza humana. Esse papel ilustra não apenas seu talento excepcional, mas também seu comportamento imprevisível e encantador, características que definiram sua carreira e legado. Foi o momento em que o mundo testemunhou o surgimento de uma estrela cuja abordagem inovadora à atuação mudaria a indústria para sempre, estabelecendo um marco na história da atuação.

À medida que encerramos este capítulo de sua vida, fica evidente que o palco estava preparado para algo ainda maior. A transição de Brando do teatro para a tela grande prometia não apenas exibir seu domínio da atuação, mas também estabelecer novos padrões para o cinema mundial. Com performances que se tornariam icônicas e influenciariam gerações de atores e cineastas, a jornada de Brando no cinema é uma saga de inovação, profundidade emocional e impacto cultural sem precedentes.

Na próxima parte desta matéria, exploraremos a influente carreira cinematográfica de Marlon Brando, destacando como seus papéis icônicos e abordagem inovadora à atuação transformaram o cinema. Analisaremos as histórias por trás de suas performances memoráveis e seu papel em quebrar barreiras na indústria, deixando um legado duradouro. A continuação promete aprofundar-se no impacto de Brando, um ícone que não só dominou a arte da atuação, mas também revolucionou o cinema mundial.

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Wilson Almeida

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