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Curiosidades sobre músicas icônicas de filmes

Veja curiosidades sobre músicas de filmes icônicas. Foto: Reprodução/Youtube.

O cinema, reconhecido como a sétima arte, tem em sua essência a capacidade de combinar múltiplas formas de expressão para criar experiências inesquecíveis. Dentre todas as artes que fazem parte dele, sem dúvida, a música é uma das mais marcantes. Com o poder de evocar emoções, as músicas são fundamentais na criação de cenas memoráveis.

Muitas vezes, a combinação perfeita de um filme com sua “canção alma gêmea” não apenas amplifica a emoção da cena, mas também serve como uma combinação perfeita de marketing, aumentando a audiência de ambos. Uma canção, quando acoplada a um momento icônico do filme, pode tornar-se tão inesquecível quanto o próprio filme, criando um impacto duradouro na memória do público.

Algumas dessas músicas têm histórias fascinantes por trás de sua criação e incorporação no mundo cinematográfico. Curiosidades como essas, que mesclam arte, história e paixão, fazem da música uma parte vital da mágica do cinema, e quando bem alinhadas, elas têm o poder de definir gerações e permanecer eternamente na cultura popular.

“I Will Always Love You” – O Guarda-Costas

A icônica balada “I Will Always Love You”, originalmente escrita por Dolly Parton em 1974, foi catapultada ao estrelato global quando Whitney Houston a regravou para “O Guarda-Costas”. Parton compôs a canção como uma despedida ao seu mentor, Porter Wagoner. Surpreendentemente, antes de Houston, artistas como Patti LaBelle e Elvis Presley quase gravaram a música, mas por diferentes razões, isso não aconteceu. 

A canção ganhou um significado ainda mais profundo quando foi tocada no funeral de Houston. Em homenagem a Whitney, Parton investiu os royalties da música para apoiar uma comunidade negra em Nashville.

“O Guarda-Costas” (1992):

Frank Farmer (Kevin Costner) é um renomado guarda-costas que é contratado para proteger Rachel Marron (Whitney Houston), uma famosa cantora e atriz, de um stalker misterioso. À medida que eles passam tempo juntos, o inicialmente distante relacionamento profissional entre Frank e Rachel começa a se aprofundar, transformando-se em um romance. 

Enquanto tenta protegê-la, Frank deve lidar com os perigos que a ameaçam e com as complexidades do mundo do showbiz. A canção “I Will Always Love You” serve como pano de fundo emocional para o desenvolvimento do relacionamento entre os dois protagonistas.

“White Christmas” – Duas Semanas de Prazer

“White Christmas” de Bing Crosby é associada ao filme “Duas Semanas de Prazer” (Holiday Inn), lançado em 1942, e detém o título de canção mais vendida de todos os tempos, com vendas estimadas em mais de 50 milhões de cópias ao redor do mundo. 

Devido ao estrondoso sucesso da canção, um filme chamado “White Christmas” (em português, “Natal Branco”) foi lançado em 1954, também estrelando Bing Crosby, com a canção como peça central da trilha sonora. Ambos os filmes são clássicos natalinos e “White Christmas” solidificou-se como uma das mais icônicas músicas de Natal de todos os tempos.  

Duas Semanas de Prazer (1942):

Em “Duas Semanas de Prazer”, Bing Crosby e Fred Astaire são os protagonistas deste clássico musical. Jim Hardy (Crosby) e Ted Hanover (Astaire) são parceiros em um número musical, mas se tornam rivais no amor quando ambos se apaixonam pela mesma mulher, Lila Dixon (Virginia Dale). Após ser abandonado por Lila, Jim decide abandonar o showbiz e abrir o “Holiday Inn“, uma pousada que só abre durante feriados, apresentando números musicais temáticos para cada celebração. 

No entanto, as coisas se complicam quando Ted aparece no local e se encanta por Linda Mason (Marjorie Reynolds), uma nova interesse amoroso de Jim e a nova estrela de seus shows. Os triângulos amorosos e a rivalidade se desenrolam com uma série de números musicais inesquecíveis, incluindo a icônica canção “White Christmas”.

“Moon River” – Bonequinha de Luxo

Em “Bonequinha de Luxo” lançado em 1961, a doce melodia de “Moon River” tornou-se a assinatura de Audrey Hepburn. Composta pelo renomado Henry Mancini com letras do talentoso Johnny Mercer, esta canção tocou o coração de muitos. 

Surpreendentemente, apesar da canção ser uma adição aparentemente perfeita ao filme, ela quase foi cortada. Audrey Hepburn, que não era reconhecida por suas habilidades vocais, defendeu apaixonadamente a música. Seu amor por “Moon River” era tão profundo que ela desafiou a decisão do então presidente da Paramount Pictures, Barney Balaban, de remover a música, afirmando que isso só aconteceria “por cima do seu cadáver”.

Bonequinha de Luxo (1961):

“Bonequinha de Luxo” é um clássico da sétima arte dirigido por Blake Edwards e baseado no romance de Truman Capote. Audrey Hepburn desempenha o papel icônico de Holly Golightly, uma jovem socialite nova-iorquina com um passado misterioso. Holly flutua pela alta sociedade de Manhattan, frequentemente visitando a joalheria Tiffany’s quando se sente “triste”. 

Ela ganha a vida de maneira um tanto peculiar, aceitando dinheiro de “patrocinadores” e fazendo visitas semanais a um mafioso na prisão, para quem repassa informações climáticas. 

A vida de Holly sofre uma reviravolta quando Paul Varjak (George Peppard), um aspirante a escritor, se muda para seu prédio. Apesar de suas próprias complicações, incluindo uma relação conturbada com uma mulher rica mais velha (Patricia Neal), Paul se apaixona pela enigmática Holly. 

A história se desenrola acompanhando o relacionamento deles e as tentativas de Paul de entender e conquistar a esquiva Holly, em meio ao cenário deslumbrante de Nova York. O filme é imortalizado por sua trilha sonora, que inclui a inesquecível “Moon River”, cantada por Hepburn.

“Kiss From A Rose” – Batman Eternamente

Mudando de uma melodia suave para uma balada romântica, temos “Kiss From A Rose” de Seal, que muitos associam imediatamente ao filme “Batman Eternamente” , lançado em 1995

Dirigido por Joel Schumacher, o longa contou com atuações marcantes de Val Kilmer como Batman, Chris O’Donnell como Robin, Nicole Kidman como Dra. Chase Meridian e Jim Carrey como Charada. A relação desta música com o filme é curiosa. Seal compôs a canção em 1987, bem antes de ser associado ao Cavaleiro das Trevas ou mesmo antes de ser reconhecido por uma grande gravadora. 

A canção, que inicialmente não fez muito sucesso, foi catapultada para o estrelato após a sua inclusão na trilha sonora de “Batman Eternamente”. Anos depois, Seal agradeceria ao diretor Joel Schumacher por transformar sua balada, outrora esquecida, no grande hit de sua carreira.

Batman Eternamente (1995):

Dirigido por Joel Schumacher, “Batman Eternamente” introduz uma nova visão para a franquia do Cavaleiro das Trevas, apresentando um tom mais colorido e estilizado em comparação com os filmes anteriores de Tim Burton.

Nesta trama, Gotham City é ameaçada por dois novos vilões: O enigmático Charada (Jim Carrey) e o explosivo Duas-Caras (Tommy Lee Jones). Charada, anteriormente Edward Nygma, é um ex-funcionário da Wayne.

Enterprises que se torna obcecado por vingança contra seu ex-chefe, Bruce Wayne. Ele cria um dispositivo que rouba informações dos cérebros das pessoas e, ao mesmo tempo, as controla. Paralelamente, Duas-Caras, que foi uma vez o respeitado promotor Harvey Dent, busca vingança contra Batman (Val Kilmer) por um acidente que o desfigurou.

Além de enfrentar essas ameaças, Batman lida com questões pessoais e a entrada de um novo herói em cena, Robin (Chris O’Donnell), que busca justiça pela morte de sua família, vitimada por Duas-Caras. A Dra. Chase Meridian (Nicole Kidman) também entra em cena como interesse amoroso de Bruce Wayne e alguém que desafia seus traumas passados.

“Goldfinger” – 007 contra Goldfinger

Por último, mas definitivamente não menos importante, temos a poderosa “Goldfinger” interpretada pela inigualável Shirley Bassey para o filme homônimo de James Bond, 007 contra Goldfinger”, lançado em 1964

Estrelado por Sean Connery como o inesquecível agente 007, a canção, com seu tom ardente e apaixonado, é complementada pelo talento de um jovem guitarrista que mais tarde se tornaria uma lenda do rock: Jimmy Page, fundador da banda Led Zeppelin. Page relembrou como Bassey, com sua poderosa voz, gravou a música de uma vez só. 

Ao finalizar, depois de sustentar a nota final de maneira espetacular, a cantora ficou sem fôlego e desabou, demonstrando a intensidade e a paixão que colocou em sua performance.

007 contra Goldfinger (1964):

O terceiro filme da série James Bond apresenta o agente britânico 007 (interpretado por Sean Connery) enfrentando o megalomaníaco Auric Goldfinger (Gert Fröbe). 

Goldfinger é obcecado por ouro e desenvolve um audacioso plano para infiltrar-se na Fortaleza de Fort Knox e irradiar o suprimento de ouro dos EUA, tornando-o inútil e multiplicando drasticamente o valor de sua própria reserva.

Enquanto tenta impedir esse plano, Bond é confrontado por diversas armadilhas, incluindo seu encontro com a letal Oddjob, com seu chapéu mortal, e a intrigante Pussy Galore (Honor Blackman).

Continue acompanhando o que há de mais relevante no mundo das artes aqui no Blog Hipérion

Wilson Almeida

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