O Festival Internacional de Cinema de Veneza é o festival cinematográfico mais antigo do mundo e é um dos três principais festivais, juntando-se ao de Cannes e de Berlim. Este ano, o evento marca a sua 79ª edição.
Em 2023, grandes cineastas e personalidades do cinema farão presença no evento, como Sofia Coppola (com “Priscilla”), Bradley Cooper (“Maestro“), Ava DuVernay (“Origin”), que estarão competindo pelo prêmio principal. Além disso, nomes como Wes Anderson, Richard Linklater e J.A. Bayona também estarão presentes, porém, sem competir.
Quatro produções brasileiras vão representar o país no evento. O filme “Sem Coração“, de Nara Normande e Tião, foi selecionado no festival e fará parte da mostra competitiva Orizzonti.
Abaixo, você confere os quatros títulos brasileiros que estarão no Festival de Veneza 2023:
Sem Coração
Dirigido por Nara Normande e Tião, o filme “Sem Coração” é uma extensão de um curta de mesmo nome, lançado em 2014. A trama se passa em Alagoas de 1996 e acompanha Tamara (Maya de Oliveira), que aproveita suas últimas semanas na vila pesqueira onde mora, antes de ir estudar em Brasília. Ao conhecer uma adolescente apelidada de ‘Sem Coração’ por conta de uma cicatriz em seu peito, Tamara começa a sentir uma atração inesperada pela garota.
Além da dupla, o filme conta com Kleber Mendonça Filho (Bacurau) como um dos produtores. Este é o único filme brasileiro que vai competir no festival.
Queer Utopia: Act I Cruising
“Queer Utopia: Act I Cruising“, do brasileiro Lui Avallos, é um projeto luso-brasileiro, com duração de 25 minutos, que fará parte do programa imersivo e de realidade virtual do Festival de Veneza, intitulado “Venice Immersive“. A produção conta a história de Gabriel, um dramaturgo queer aposentado, e, através da reconstrução de lembranças, aborda temas como a aids e o luto de uma geração, refletindo simultaneamente sobre as expectativas de futuro.
Origen
“Origen” é um curta de 25 minutos, dirigido por Emilia Sanchez Chiquetti. A produção também integra o “Venice Immersive” e nos leva em uma viagem que conecta a floresta amazônica, a montanha dos Andes e o deserto argentino.
Finalmente Eu
“Finalmente Eu” é um curta-metragem de 14 minutos, sob a direção do brasileiro Marcio Sal. A produção conta a história de Seu Saul, um músico envelhecido, sobrecarregado por uma vida inteira de rejeição e vergonha que o forçou a esconder seu verdadeiro lado. Inspirado pelo espírito do Carnaval de rua, ele embarca em uma jornada transformadora de autoaceitação através do poder da música.
O curta faz parte do “Venice Immersive” e é a única produção 100% brasileira na mostra.
Por fim, o Festival de Veneza acontece de 30 de agosto a 9 de setembro.
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