O Prêmio Shell do Teatro – uma das maiores premiações teatrais do país – anunciou os indicados da edição deste ano. Com nove categorias, a lista conta com peças que cumpriram temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo entre os anos 2020 e 2022.
A atual edição do evento destaca o protagonismo feminino no meio teatral. Lea Garcia, que completa 90 anos em 2023, e Teuda Bara, de 81, uma das fundadoras do Grupo Galpão, serão homenageadas na cerimônia deste ano.
Além disso, a premiação também conta com grande representatividade. Pela primeira vez em 33 anos, artistas trans se destacam entre os indicados. A categoria Inovação passa a se chamar Energia Que Vem Da Gente, slogan da Shell no Brasil, e vai premiar iniciativas com impacto social positivo. Esta nova categoria tem o objetivo de reconhecer a criatividade dos artistas e seu impacto positivo no seu entorno e na sociedade brasileira.
O Prêmio Shell de Teatro 2023 ocorre em 21 de março, no Rio de Janeiro.
Indicados – Rio de Janeiro
Dramaturgia
Henrique Fontes e Vinicius Arneiro, por “Peça de Amar”;
Gilson Barros, por “Riobaldo”;
Cecília Ripoll, por “Pança”;
Elisandro de Aquino; por “Eu amarelo”;
Rodrigo Portella, por “Ficções;
Marcio Abreu e Nadja Naira, por “Sem palavras”
Direção
Renata Tavares, por “Nem todo filho vinga”;
Enrique Diaz e Marcio Abreu, por “O Espectador”;
Rodrigo Portella, por “Ficções”;
Paulo de Moraes, por “Neva”;
Marcio Abreu, por “Sem Palavras”
André Paes Leme, por “A hora da estrela ou O canto da Macabéa”
Ator
Reinaldo Junior, por “O grande dia”;
Milton Filho, por Joãosinho e Laíla: ratos e urubus, larguem minha fantasia”;
Cridemar Aquino, por “Joãosinho e Laíla: ratos e urubus, larguem minha fantasia”;
Gilson Barros, por “Riobaldo”;
Fábio Osório Monteiro, por “Sem Palavras”;
Mario Borges, por “A última ata”
Atriz
Ana Carbatti, por “Ninguém sabe meu nome”;
Vera Holtz, por “Ficções”;
Vilma Melo, por “Mãe de Santo”;
Andrea Beltrão, por “O Espectador;
Vitória Jovem Xtravaganza, por “Sem Palavras”;
Vini Ventania Xtravaganza, por “Sem Palavras”
Cenário
J.C. Serroni por “Morte e vida severina”;
André Curti e Artur Luanda Ribeiro, por “Enquanto você voava, eu criava raízes”;
João Marcelino, por “Cadeia”;
Bia Junqueira, por Ficções;
Cachalote Mattos, por “Turmalina 18 – 50”;
Erick Saboia e Marcio Meireles, por “Do outro lado do mar”
Figurino
Wanderley Gomes, por “Vozes negras: a força do canto feminino”
João Pimenta, por “Ficções”;
Ticiana Passos, por “Enquanto você voava, eu criava raízes”
Julia Vicente e Gabriel Vieira, por “Peça de Amar”;
Marie Salles, por “O Espectador”
Iluminação
Cesar de Ramires, por “Morte e vida severina”;
Artur Luana Ribeiro, por “Enquanto você voava, eu criava raízes”;
Gabriel Fontes Paiva e André Prado, por “Um Precipício no Mar”;
Alexandre Gomes, por “A jornada do herói”;
Maneco Quinderé, por “Neva”;
Fernanda Mantovani, por “Caim”
Música
Jorge Maya, pela direção musical de “Luiza Mahin…Eu ainda continuo aqui”;
Itamar Assiere, pela direção musical de “morte e vida severina”;
Chico Cézar, pela direção musical de “A hora da estrela ou O canto da Macabéa”;
Ananda K, pela direção musical de “Cadeia”
Claudia Eliseu e Wladimir Pinheiro, pela direção musical de “Vozes negras: a força do canto feminino”;
Azullllll, pela direção musical de “Cão Gelado”
Energia que vem da gente (Inspiração)
“Companhia Cria do Beco”
“Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro (APTR)”
“Cia de Mystérios e Novidades”
“Pandêmica Coletivo”
“Revista Questão de Crítica”
“Projeto Que boca na cena?”
Indicados – São Paulo
Dramaturgia
Dione Carlos, por “Cárcere ou Porque as mulheres viram búfalos”;
Soraia Costa, por “Sete cortes até você”;
Ronaldo Serruya, por “A Doença do outro”;
Viviane Dias, por “Tarsila ou A vacina antropofágica”;
Lucas Moura, por “Desfazenda – Me enterrem fora desse lugar”;
Paola Prestes, por “Bata antes de entrar”
Direção
Miguel Rocha, por “Cárcere ou Porque as mulheres viram búfalos”;
Lázaro Ramos e Tatiana Tibúrcio, por “O método Gröholm”;
Ruy Cortez e Marina Nogaeva Tenório, por “A semente da romã” e “As três irmãs”;
José Fernando Peixoto de Azevedo, por “Um inimigo do povo”;
Janaina Leite, por “A história do olho – Um conto de fadas pornô-noir”;
Rogério Tarifa, por “O que nos mantém vivos?”
Ator
Clayton Nascimento, por “Macacos”;
Paulo Marcello, por “O fazedor de teatro”;
Rodrigo Pandolfo, por “F.E.T.O (Estudos de Doroteia Nua Descendo a Escada)”;
Luis Lobianco, por “O método Gröholm”;
Odilon Wagner, por “A última sessão de Freud”;
Zécarlos Machado, por “Papa Highirte”
Atriz
Verónica Valenttino, por “Brenda Lee e o Palácio das Princesas”;
Assucena, por “Mata teu pai – Ópera balada”;
Ana Lucia Torre, por “Longa jornada noite adentro”;
Sara Antunes, por “Um anjo de pedra”;
Clara Carvalho, por “Um inimigo do povo”;
Laila Garin, por “A hora da estrela ou O canto da Macabéa”
Cenário
Fabio Namatame, por “A última sessão de Freud”;
Daniela Thomas e Felipe Tassara, por “Molly Bloom”;
Bira Nogueira, por “Meu reino por um cavalo”;
Luiz André Charubine e Mandy, por “Pérsia”;
Zé Henrique de Paula, por “Sweeney Todd”;
Chris Aizner, por “Outono, inverno ou O que sonhamos ontem”
Figurino
Claudia Schapira, por “Na solidão dos campos de algodão”;
Marichilene Artisevskis, por “Mary Stuart”;
Karen Brusttolin, por “Gaslight, uma relação tóxica”;
Anne Cerutti, por “Consentimento”;
João Pimenta, por “F.E.T.O (Estudos de Doroteia Nua Descendo a Escada);
Silvana Marcondes, por “Nzinga”
Iluminação
Wagner Pinto, por “F.E.T.O (Estudos de Doroteia Nua Descendo a Escada)
Cesar Pivetti, por “Brilho eterno”;
Aline Santini, por “Na solidão dos campos de algodão”;
Cibele Forjaz, por “Altamira 2042”;
Wagner Antonio, por “Com os bolsos cheios de pão”;
Wagner Freire, por “Mary Stuart”
Música
Marco França, pela direção musical de “Tatuagem”;
Tom Zé e Maria Beraldo, pela música de “Língua Brasileira”;
Alisson Amador, Amanda Abá, Denise Oliveira e Jennifer Cardoso, pela execução musical em “Cárcere ou Porque as mulheres viram búfalos”;
Dani Nega, Eugênio Lima e Roberta Estrela D’Alva, pela direção musical de “Hip hop blues”;
Felipe Botelho, Amanda Ferraresi, NBKE e Wallie Ruy, pela execução musical em “Wonder – Vem pra barra pesada”;
Dan Maia, pela música de “Tebas”
Energia que vem da gente (Inspiração)
“Éssa Companhia de Teatro”
“Coletivo 302”
“Rede de Leituras”
“Cia Munguzá de Teatro”
“CATS (Coletivo de Artistas Transmasculines)”
“Os Satyros”
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